sábado, fevereiro 11, 2006
Gestão da Expectativa
Nos ultimos tempos tenho dado por mim a pensar (naaaaã!), que se me desse ao trabalho de escrever um livro com este titulo ficaria rica em pouco tempo, quiça me tornaria a mais recente JKRolings, com rios de dinheiro e aviões particulares e casas em todos os paises do mundo e tudo e tudo e tudo.... mas se eu não consigo sequer pensar nisto sem começar já a fazer toda uma longa metragem sobre o seu outcome como é que consigo dissertar sobre o assunto?
Ainda no outro dia estava a ver uma entrevista na tv a um actor brasileiro e não era só porque ele era muito giro mas pq até dizia coisas engraçadas com alguma inteligência e nem a fox, nem o axn estavam a dar nada de jeito. A dada altura ele resolve dizer que a sua forma de gerir expectativas era não as criando logo de inicio e desse modo vivia feliz pq não se (des)iludia com a realidade.
A minha primeira reacção foi "fixe para ti que consegues fazê-lo, eu não sei para onde vou nos proximos tempos e já tenho todos os candidatos ao Oscar de 2007 feitos na minha cabeça" (ainda não sabia para onde ia quando vi esta entrevista).
Realmente, viver a vida sem fazer filmes desnecessários sobre o que passa na cabeça das alminhas do ICEP que decidem os destinos de 100 macacos em 2006, seria certamente muito mais fácil, mais simples, certamente dormiria melhor... será que estão sobrios qd decidem? será que percebem que podem mudar completamente o rumo de alguns de nós? será que me fiz entender que não quero mesmo ir para o Zimbabue? muito melhor....
Ou não!
Depois de estar 10 dias encafuada num hotel no meio do Porto com mais 99 pessoas, todos na mesma situação, percebi que a gestão da expectativa não passa pela eliminação da mesma perante o futuro e sim pela capacidade de transformar essas expectativas em recordações.
O brasileiro, apesar de giro, deve ser um chato pq não é capaz de sonhar com o que aí vem. Por outro lado, durante 10 dias 100 pessoas não só sonhavam como partilhavam esses sonhos e ajudavam-se umas às outras na construção de novas expectativas.
Mas pronto, isto sou eu a começar a fritar porque já estou farta de nem sequer ter noticias dos senhores.
Ainda no outro dia estava a ver uma entrevista na tv a um actor brasileiro e não era só porque ele era muito giro mas pq até dizia coisas engraçadas com alguma inteligência e nem a fox, nem o axn estavam a dar nada de jeito. A dada altura ele resolve dizer que a sua forma de gerir expectativas era não as criando logo de inicio e desse modo vivia feliz pq não se (des)iludia com a realidade.
A minha primeira reacção foi "fixe para ti que consegues fazê-lo, eu não sei para onde vou nos proximos tempos e já tenho todos os candidatos ao Oscar de 2007 feitos na minha cabeça" (ainda não sabia para onde ia quando vi esta entrevista).
Realmente, viver a vida sem fazer filmes desnecessários sobre o que passa na cabeça das alminhas do ICEP que decidem os destinos de 100 macacos em 2006, seria certamente muito mais fácil, mais simples, certamente dormiria melhor... será que estão sobrios qd decidem? será que percebem que podem mudar completamente o rumo de alguns de nós? será que me fiz entender que não quero mesmo ir para o Zimbabue? muito melhor....
Ou não!
Depois de estar 10 dias encafuada num hotel no meio do Porto com mais 99 pessoas, todos na mesma situação, percebi que a gestão da expectativa não passa pela eliminação da mesma perante o futuro e sim pela capacidade de transformar essas expectativas em recordações.
O brasileiro, apesar de giro, deve ser um chato pq não é capaz de sonhar com o que aí vem. Por outro lado, durante 10 dias 100 pessoas não só sonhavam como partilhavam esses sonhos e ajudavam-se umas às outras na construção de novas expectativas.
Mas pronto, isto sou eu a começar a fritar porque já estou farta de nem sequer ter noticias dos senhores.
